Alguns ciclos se fechando e outros se abrindo. Nesse meio tempo coisas boas acontecem e algumas outras se perdem pelo caminho, ou pelo menos ficam em stand by enquanto resolvemos o que achamos mais importante.
Quando eu era pequena meu pai costumava me explicar coisas muito complexas para uma criança. Coisas que eu não entendia muito bem, mas sempre deixei como informações guardadas e com o tempo e o conhecimento adquirido ao longo dos anos esclareci cada uma das conversas que tivemos.
Numa dessas conversas ele me falou sobre a roda da fortuna e como a vida é composta por altos e baixos. Que a vida da gente é como um ponto na extremidade da roda de uma carroça, que seria essa a roda da fortuna. Que as nossas decisões que direcionam a roda pra cima ou para baixo e que se a gente direcionar nossa roda pra cima, mesmo o pior momento de hoje não será tão ruim quanto o de ontem, mas se direcionarmos a roda para baixo aí o melhor de hoje pode ser ainda pior que o pior de ontem. Não sei se dá pra entender direito assim, na época ele teve que desenhar pra eu entender essa parte.
Bem, essa história toda foi pra mostrar que a vida não segue numa linha reta, que as coisas nem sempre são boas, mas também não são sempre ruins. Que a gente pode dar a direção e sentido, mas que os altos e baixos, buracos e lombadas, estão fora do nosso controle.
Sempre gostei das metáforas do meu pai.
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