As vezes a gente se vê envolto num mar de desepero que parece não ter fim. Nada parece estar certo, nada é bom o suficiente, as coisas ficam embaralhadas e sem sentido. A gente não entende o que está acontecendo, nem com a gente nem com os outros, que parecem cobrar cada vez mais a nossa presença, a nossa atenção ou o nosso trabalho. No final, nada dá certo.
Bate uma tristeza, uma vontade de desistir, de entrar embaixo da cama e ficar por lá durante uma semana. A frustração de não alcançar os nossos objetivos nos deixa fracos e com um sentimento de impotência tão grande que cega a gente pro resto da vida.
Posso dizer que nos últimos anos isso já aconteceu comigo algumas vezes. Cada hora por um motivo diferente. Às vezes a gente superestima alguns problemas e subestima o que pode nos alegrar apesar deles. Os problemas não somem de uma hora para outra e em muitos momentos somos impotentes mesmo diante deles. Deixar que eles tomem conta da nossa vida no lugar das coisas boas que podemos aproveitar é estupidez. E sei disso por ter sido muito estúpida até hoje.
Descobri há pouco tempo e depois de cair bastante, que a maneira como encaramos a nossa vida, os nossos problemas faz toda a difenrença. Depois de muito tempo descobri que os ensinamentos de Poliana é que estavam sempre certos. Se eu tivesse ouvido ela aos 10 anos, quando li o livro pela primeira vez, não teria passado por tantos percalços.
Do meio pro final do ano passado passei por uma fase bem deprê. Descobri que cada coisinha boa durante o dia anula uma coisa ruim que nos atazana. Uma conversa amiga, um beijo carinhoso, um abraço protetor, compras no sábado a tarde, o sovete que a gente mais gosta, uma dose de tequila, ver um bom filme no cinema, andar por um lugar bonito só por andar...
Descobrir o que nos afasta das coisas ruins é imprescindível. E muitas vezes uma figa no pescoço e um banho de sal grosso ajudam bastante!
2 comentários:
Me assusta mais não que se não tivesse te visto ontem, apostaria que vc está em depressão!
Tá doida?! Comendo cocô?!
beijo
hmm, acho que sei do que vc está falando...
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