Falta uma semana pra eu completar mais uma primavera e a ficha só caiu nesses últimos dias. Muitas coisas se explicam agora. O inferno astral que sempre rola antes dessa data está com seus dias contados.
O tempo nesse início de ano passou tão rápido que eu nem percebi o que estava chegando. A gente vai fazendo as coisas, pedindo pros dias ruins passarem, sem perceber como os bons passam depressa e aí chega. Chegam os dias que marcam a passagem desse tempo todo pra gente.
O meu ano é dividido em duas partes maiores com algumas subpartes. Mas, normalemente, se divide em antes e depois do meu aniversário. Essa é a parte boa do aniversário cair no meio do ano, dá pra organizar as coisas. O início do ano é sempre hora de construir e o final, de relaxar e curtir até o fim do ano.
Esse ano, no entanto, foi meio atípico. Uma primeira parte cheia de surpresas e muito bagunçada vai trazer uma segunda parte com mais responsabilidades. É isso aí, as mudanças sempre trazem boas notícias com elas e se as coisas correrem mais ou menos como eu estou planejando, o início do ano que vem vai ser uma delícia.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Quase
Corro, corro e nunca chego onde quero chegar. Me estico, mes espicho, e não alcanço. Vou de bicicleta, de ônibus ou de carro, mas chego sempre tarde. Dou pulinhos feito uma debilóide, e ainda assim não consigo pegar. Nem de pezinho, nem subindo num banquinho.
Tento muito, tento sempre. Ainda que não consiga, não deixo de tentar. Não quero deixar de tentar. No dia que eu parar de tentar, morro.
Tento muito, tento sempre. Ainda que não consiga, não deixo de tentar. Não quero deixar de tentar. No dia que eu parar de tentar, morro.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Nada me fará tão feliz...
"Fazer um desenho nas costas da mão, despir a consciência das dores morais, jogar uma vaca do décimo andar, viajar sob a lua que varre os sertões. Uma ostra chilena, um beijo em Paris. Se cortasse o cabelo e mudasse o nariz. (...) Se eu nunca quisesse quem nunca me quis. Ser dois, ser dez e ainda ser um. Se a distância apagasse a dor que eu senti. Ser seco, reto, isento e amoral. Se eu nunca lembrasse o estrago que fiz.
Tudo isso me faria feliz. Absurdos me fariam feliz. Pero nada me hará tan feliz como dos margaritas."
Pra mim, uma das poesias mais lindas já escritas, independente de ser música. Herbet (Viana) se superou quando escreveu essa.
Tudo isso me faria feliz. Absurdos me fariam feliz. Pero nada me hará tan feliz como dos margaritas."
Pra mim, uma das poesias mais lindas já escritas, independente de ser música. Herbet (Viana) se superou quando escreveu essa.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Garotas Malvadas
"Good girls go to heaven, bad girls go everywhere"
Essa frase define bem o ponto de vista que eu defendo neste post. Ontem li um texto sobre o assunto (o link está no final) e fiquei pensando sobre isso o resto do dia. Decidi falar um pouco do que eu penso.
Definitivamente ser uma garota malvada não quer dizer que você seja má, ou como o texto que eu li diz, maléfica. As garotas maléficas estão numa categoria muito pior e normalmente se fingem de boazinhas a maior parte do tempo. Provavelmente em inglês o texto trata de bad girls e evil girls... Assim a gente entende melhor a diferença.
Ser uma garota malvada tem muito mais a ver com posicionamento, tem a ver com defender seus pontos de vista, correr atrás do que acredita. É fazer o que quer, apenas por que você quer (e esse não é um bom motivo pra fazer qualquer coisa?).
As garotas malvadas se destacam por serem fortes. São mais respeitadas do que as boazinhas e dificilmente são passadas para trás. Até acontece, mas normalmente só quem consegue fazer isso com uma garota malvada são as pessoas que conseguem conquistar a confiança dela. Na verdade as garotas malvadas sempre vivem nos extremos: se divertem muito mais que as boazinhas, mas sofrem muito mais também. Exatamente por que querem viver tudo o mais intensamente possível.
As garotas malvadas são taxadas de malvadas por que quase sempre falam o que pensam. Elas não medem as palavras. Muitas vezes se dão mal por causa disso. A probabilidade de uma garota malvada se dar mal é 50/50. Por que as vezes a gente fala o que quer e se dá bem também. O pior é falar o que as pessoas querem ouvir e se dar mal. Melhor fazer como uma garota malvada, pelo menos não fica nada engasgado...
Garotas malvadas não aceitam ser tratadas como menininhas. São mulheres e na sociedade de hoje tem os mesmos direitos dos homens. E aceitam os mesmos deveres também. Garotas malvadas não se furtam de fazer os mesmos trabalhos dos homens, mas querem ser reconhecidas por isso. Não negam a sua sensibilidade e sexualidade. Garotas malvadas são protetoras, lutam pela sua família e pelos seus amigos.
As garotas malvadas aceitam o que a vida lhes dá e trabalham em cima disso. Não querem mais nem menos do que tem, mas sempre procuram melhorar. Garotas malvadas fazem muitas besteiras. A diferença é que elas sempre assumem os seus erros, só não admitem serem acusadas do que não fizeram.
Garotas malvadas são justas. Por que não admitem serem injustiçadas, simplesmente. Elas não desejam pros outros o que não querem pra si mesmas. Falando assim as garotas malvadas parecem boazinhas, mas não são. As garotas boazinhas são manipuladoras. Exatamente por isso todos acham que elas são boazinhas. As boazinhas vivem do que parecem ser. As malvadas vivem do que são. E vamos admitir, sendo humanos poucos conseguem ser bonzinhos de verdade. Por isso mesmo pessoas como Madre Teresa e Ghandi se destacam tanto. Exceção confirmando a regra...
Não é ruim ser uma garota malvada. Cleópatra com certeza era dessa galera, se casou com dois imperadores. E Ana Bolena e sua filha Elizabeth? A família real inglesa é decendente direta delas. Madona é malvada, Angelina Jolie também. Jennifer Aniston, boazinha, ficou sem Brad Pitt. (Dizem que agora ela virou malvada e anda se encontrando com ele por aí...) Tem muitos outros exemplos, peguei apenas os que me lembrava agora. Mas só com esses já dá pra ver que é por isso que dizem que as boazinhas vão pro céu, mas as malvadas vão aonde querem.
Texto inspirado em: http://www.screamyell.com.br/secoes/malvadacomoeu.html
Essa frase define bem o ponto de vista que eu defendo neste post. Ontem li um texto sobre o assunto (o link está no final) e fiquei pensando sobre isso o resto do dia. Decidi falar um pouco do que eu penso.
Definitivamente ser uma garota malvada não quer dizer que você seja má, ou como o texto que eu li diz, maléfica. As garotas maléficas estão numa categoria muito pior e normalmente se fingem de boazinhas a maior parte do tempo. Provavelmente em inglês o texto trata de bad girls e evil girls... Assim a gente entende melhor a diferença.
Ser uma garota malvada tem muito mais a ver com posicionamento, tem a ver com defender seus pontos de vista, correr atrás do que acredita. É fazer o que quer, apenas por que você quer (e esse não é um bom motivo pra fazer qualquer coisa?).
As garotas malvadas se destacam por serem fortes. São mais respeitadas do que as boazinhas e dificilmente são passadas para trás. Até acontece, mas normalmente só quem consegue fazer isso com uma garota malvada são as pessoas que conseguem conquistar a confiança dela. Na verdade as garotas malvadas sempre vivem nos extremos: se divertem muito mais que as boazinhas, mas sofrem muito mais também. Exatamente por que querem viver tudo o mais intensamente possível.
As garotas malvadas são taxadas de malvadas por que quase sempre falam o que pensam. Elas não medem as palavras. Muitas vezes se dão mal por causa disso. A probabilidade de uma garota malvada se dar mal é 50/50. Por que as vezes a gente fala o que quer e se dá bem também. O pior é falar o que as pessoas querem ouvir e se dar mal. Melhor fazer como uma garota malvada, pelo menos não fica nada engasgado...
Garotas malvadas não aceitam ser tratadas como menininhas. São mulheres e na sociedade de hoje tem os mesmos direitos dos homens. E aceitam os mesmos deveres também. Garotas malvadas não se furtam de fazer os mesmos trabalhos dos homens, mas querem ser reconhecidas por isso. Não negam a sua sensibilidade e sexualidade. Garotas malvadas são protetoras, lutam pela sua família e pelos seus amigos.
As garotas malvadas aceitam o que a vida lhes dá e trabalham em cima disso. Não querem mais nem menos do que tem, mas sempre procuram melhorar. Garotas malvadas fazem muitas besteiras. A diferença é que elas sempre assumem os seus erros, só não admitem serem acusadas do que não fizeram.
Garotas malvadas são justas. Por que não admitem serem injustiçadas, simplesmente. Elas não desejam pros outros o que não querem pra si mesmas. Falando assim as garotas malvadas parecem boazinhas, mas não são. As garotas boazinhas são manipuladoras. Exatamente por isso todos acham que elas são boazinhas. As boazinhas vivem do que parecem ser. As malvadas vivem do que são. E vamos admitir, sendo humanos poucos conseguem ser bonzinhos de verdade. Por isso mesmo pessoas como Madre Teresa e Ghandi se destacam tanto. Exceção confirmando a regra...
Não é ruim ser uma garota malvada. Cleópatra com certeza era dessa galera, se casou com dois imperadores. E Ana Bolena e sua filha Elizabeth? A família real inglesa é decendente direta delas. Madona é malvada, Angelina Jolie também. Jennifer Aniston, boazinha, ficou sem Brad Pitt. (Dizem que agora ela virou malvada e anda se encontrando com ele por aí...) Tem muitos outros exemplos, peguei apenas os que me lembrava agora. Mas só com esses já dá pra ver que é por isso que dizem que as boazinhas vão pro céu, mas as malvadas vão aonde querem.
Texto inspirado em: http://www.screamyell.com.br/secoes/malvadacomoeu.html
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Intuição
Eu acredito em intuição. Acredito em sexto sentido e no poder do pensamento positivo. Acho que o mundo todo é regido por impulsos elétricos que nós chamamos de energia. Energia que vem da nossa mente, das nossas ações.
Um dia desses eu acordei sem querer acordar. Levantei sem querer levantar. Sai querendo continuar em casa. Não sabia por que, mas senti que não seria um dia bom. O bom dessa história toda é que eu já estava preparada pra tudo o que ia acontecer. Eu não sabia bem o que era, mas não ia ser legal e eu sai na retranca. Aconteceram várias coisas chatas, a maior parte boba, mas coisas que nos deixam desanimados. No final do dia eu cheguei em casa e ainda não tinha me sentido tão bem quanto nessa hora. A melhor parte de um dia ruim é a hora que a gente chega em casa.
Um dia desses eu acordei sem querer acordar. Levantei sem querer levantar. Sai querendo continuar em casa. Não sabia por que, mas senti que não seria um dia bom. O bom dessa história toda é que eu já estava preparada pra tudo o que ia acontecer. Eu não sabia bem o que era, mas não ia ser legal e eu sai na retranca. Aconteceram várias coisas chatas, a maior parte boba, mas coisas que nos deixam desanimados. No final do dia eu cheguei em casa e ainda não tinha me sentido tão bem quanto nessa hora. A melhor parte de um dia ruim é a hora que a gente chega em casa.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Dia dos Namorados
É muito legal ter um namorado. Por vários motivos. Primiro pela companhia. Namorado que não é boa companhia não serve. Pra poder beijar na boca na hora que a gente quiser. Pra andar de mão dada na rua, na praia, no shopping. Pra sair de noite e tomar um tequila. Pra comer pizza, ver filme e jogar conversa fora. Pra ficar deitado no sofá, naquele aperto gostoso, assistindo qualquer coisa na tv. Pra inventar várias comidas diferentes na hora que a fome bate. Pra ligar no meio do dia só pra dar um beijo. Pra receber ligação inesperada também. Pra ter de quem cuidar. E pra ter alguém que cuide de você as vezes. Pra ter um ombro pra encostar quando a gente precisa. Pra dividir coisas simples. Pra ter um colo quentinho sempre que precisar. Pra ter quem surpreender de vez em quando. E pra ser surpreendida. Pra ter alguém que gosta de você e nem percebe os seus defeitos. E que quando percebe continua gostando. Pra ouvir de alguém que você é linda de manhã, mesmo estando descabelada. Ou de noite, voltando da festa com a maquiagem toda derretida. Ou ainda toda inchada no meio de uma crise alérgica. Pra ter alguém que presta atenção nos detalhes e percebe cada mudança na sua fisionomia. E que mesmo que você não diga, sabe o que você está pensando. Pra ter quem tenha ciúmes de você, mas só um pouquinho. Pra poder fazer ceninha de ciúme também, pra ele se sentir valorizado. Pra poder conversar sobre besteira e coisa séria. E pra poder ajudar e ter ajuda sempre que precisar. E, claro, pra ganhar presente todo ano no dia dos namorados!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Eu queria ser uma drag queen
Queria usar aquelas botas enormes m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s cheias de cadarços e saltos suuuper altos. Maquiagem cheia de purpurina e vários enfeites. Adoro ver "Priscila, a rainha do deserto" e cantar junto com Hugo Weaving todas as músicas do Abba. Ou então ver "Para Wong Foo, obrigado por tudo!" com Patrick, na cena onde elas entram na loja, acham um baú cheio de roupas estilosas e até a velinha que não fala participa do desfile.
Eu comprei um par de cílios postiços na Argentina, mas nunca consegui usar. Tenho um par de sapatos vermelho-cobre-brilhante imitando couro de cobra com quase quinze centímetros de salto. Tenho ainda uma saia, uma blusa, um vestido e um scarpin de oncinha (mas não uso tudo junto não, viu?). Fiz um vestido rosa-barbie-chiclete-cintilante pra ir no casamento de uma amiga minha, mas furei ele com o ferro passando no dia da festa. Tenho ainda uma bota roxa de cano alto, salto agulha e bico fino que eu só usei duas vezes desde que comprei há um ano atrás.
Ainda que eu não seja uma completa drag e que meus esforços sejam bem sutis, me sinto uma quase drag e me sinto completamente realizada nesse sentido. Nem que seja cantando a trilha sonora de "Mamma Mia!" com a escova fazendo as vezes de microfone toda maquiada na frente do espelho do banheiro.
Eu comprei um par de cílios postiços na Argentina, mas nunca consegui usar. Tenho um par de sapatos vermelho-cobre-brilhante imitando couro de cobra com quase quinze centímetros de salto. Tenho ainda uma saia, uma blusa, um vestido e um scarpin de oncinha (mas não uso tudo junto não, viu?). Fiz um vestido rosa-barbie-chiclete-cintilante pra ir no casamento de uma amiga minha, mas furei ele com o ferro passando no dia da festa. Tenho ainda uma bota roxa de cano alto, salto agulha e bico fino que eu só usei duas vezes desde que comprei há um ano atrás.
Ainda que eu não seja uma completa drag e que meus esforços sejam bem sutis, me sinto uma quase drag e me sinto completamente realizada nesse sentido. Nem que seja cantando a trilha sonora de "Mamma Mia!" com a escova fazendo as vezes de microfone toda maquiada na frente do espelho do banheiro.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Depois de cinco anos afastada dos exercícios físicos regulares, voltei essa semana. O instrutor está com medo que eu morra. Há dois dias faço meia hora de esteira e 60 abdominais e só. Isso nunca me aconteceu antes. Ele disse que meus batimentos cardíacos estão muito altos quando eu chego na academia. Deve ser por causa dos 2 lances de escada enoooormes que eu preciso subir pra chegar lá.
Bem, estou indo na hora do almoço. Fui dois dias e me atrasei dois dias. Ainda tenho esperança de me acostumar e nãe me atrasar na volta. Acho que essa nova rotina será muito saudável. Fora isso estou comendo melhor e com um pensamento superpositivo.
Estou bastante esperançosa, confesso, de perder essa capa de gordura que se instaurou no meu abdomem, mas morrendo de medo de perder o panderão que veio com todos esses quilos a mais. Afinal de contas, que brasileira não gosta de ter um bundão? Dos peitos eu até abro mão, vão dar uma murchada, eu sei, mas meu bumbum não!
Bem, só saberei desses detalhes com o tempo. Quando houver alguma melhora na situação, faço um gráfico novo indicando as novidades.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Gente
Gente é um caso sério mesmo. Lembrei hoje daquela frase que diz que quanto mais conheço gente, mais gosto do meu cachorro. E eu, que nunca fui muito de cachorro, descobri que sou menos ainda de gente.
Acho que o maior problema das pessoas é a posição que ocupamos. Aí eu volto um pouco pras aulas de desenho da faculdade sobre perspectiva e ponto de vista. Literalmente, essas duas palavras significam a maneira de olhar as coisas, fisicamente mesmo. E, fisicamente, você é um ponto no espaço, o centro da sua visão. Cheguei ao meu ponto.
O problema das pessoas é se acharem o centro da ação. Aquela história do mundo e do próprio umbigo, sabe? Poisé. Desde pequena minha mãe me explicou que isso era só ilusão de ótica (ou ilusão idiótica, como costumávamos brincar eu e meus irmãos), mas acho que nem todas as mães tiveram essa competência na vida. Só abrindo um parênteses no assunto, acho que poucas mães são tão competentes quanto a minha.
Aí a gente entra no mundo de verdade e começa a sofrer por causa da incompetência alheia. Em todos os sentidos, mas nesse mais ainda. Por que, se eu pudesse, gostaria de trabalhar dentro da minha casa e só me relacionar com meus amigos, escolhidos por mim. Infelizmente a vida ainda não é tão bela.
Enquanto não atinjo essa meta de vida, tenho que enfrentar esses monstros criados pela má educação. Pessoas que se colocam em uma posição que não pertecem nem merecem. Pessoas que acham que podem fazer com você o que querem, dizer impropérios e absurdos, tratar os outros com uma superioridade que ninguém além deles mesmos acham que eles tem.
A única coisa que ainda preciso aprender é como, nessas situações, não peder a minha razão descendo ao nível desse tipo medíocre de gente. Sempre que me deparo com uma pessoa dessas meu primeiro impulso tratá-las com o mesmo desprezo que elas tratam os outros. Ainda não tenho controle para evitar isso, mas espero um dia ser superior a esse ponto.
Acho que o maior problema das pessoas é a posição que ocupamos. Aí eu volto um pouco pras aulas de desenho da faculdade sobre perspectiva e ponto de vista. Literalmente, essas duas palavras significam a maneira de olhar as coisas, fisicamente mesmo. E, fisicamente, você é um ponto no espaço, o centro da sua visão. Cheguei ao meu ponto.
O problema das pessoas é se acharem o centro da ação. Aquela história do mundo e do próprio umbigo, sabe? Poisé. Desde pequena minha mãe me explicou que isso era só ilusão de ótica (ou ilusão idiótica, como costumávamos brincar eu e meus irmãos), mas acho que nem todas as mães tiveram essa competência na vida. Só abrindo um parênteses no assunto, acho que poucas mães são tão competentes quanto a minha.
Aí a gente entra no mundo de verdade e começa a sofrer por causa da incompetência alheia. Em todos os sentidos, mas nesse mais ainda. Por que, se eu pudesse, gostaria de trabalhar dentro da minha casa e só me relacionar com meus amigos, escolhidos por mim. Infelizmente a vida ainda não é tão bela.
Enquanto não atinjo essa meta de vida, tenho que enfrentar esses monstros criados pela má educação. Pessoas que se colocam em uma posição que não pertecem nem merecem. Pessoas que acham que podem fazer com você o que querem, dizer impropérios e absurdos, tratar os outros com uma superioridade que ninguém além deles mesmos acham que eles tem.
A única coisa que ainda preciso aprender é como, nessas situações, não peder a minha razão descendo ao nível desse tipo medíocre de gente. Sempre que me deparo com uma pessoa dessas meu primeiro impulso tratá-las com o mesmo desprezo que elas tratam os outros. Ainda não tenho controle para evitar isso, mas espero um dia ser superior a esse ponto.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Começando o dia
Acordo já atrasada e saio correndo. São vinte pras nove e tenho esses preciosos vinte minutos para atravessar quase toda a cidade. O trânsito está caótico, pra variar. Uma menina que eu tenho certeza que acabou de tirar a careteira morre o carro a cada sinal e rouba alguns minutos que eu já não tenho. Um caminhão no meio da pista não deixa ninguém passar e não acelera a mais do que 50km/h. Estou Minha paciência ficou no ultimo sinal onde, numa manobra louca e arriscada, ultrapassei a infante ao volante. Eu e mais uns cinco buzinam para o caminhão, que parece não se importar. Mas uma manobra radical e ultrpasso também o caminhão. Os engarrafamentos vem em vão por causa de curvas fechadas, ladeiras e vovós ao volante. Não, nenhum acidente. Engarrafamentos aqui quase nunca são sinônimo de acidente. Finalmente chego ao meu destino, ou quase. Dou duas voltas na frente do prédio e nenhuma vaga. A não ser que eu queira andar alguns quilômetros, vou ter que dar um jeito. Resolvo trancar alguns carros na frente do prédio, afinal, todos sabem o meu telefone e qualquer coisa basta ligar que eu tiro o carro. Paro o carro e entro. Conto o final da minha história a uma amiga que se oferece encarecidamente para que eu tranque apenas o carro dela. Aceito a oferta, mudo de vaga e vou trabalhar.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Lista
Mais uma semana começa e eu nem sei por onde começar. Tanta coisa pra fazer e tão pouco tempo... Quando foi que os dias ficaram tão curtos? Ainda não descobri isso.
O fato é que eu preciso me organizar. Colocar no papel, fazer uma lista de prioridades e ir riscando uma por uma, pra não esquecer nada. E quem me conhece bem sabe que o que eu faço melhor é esquecer das coisas. Não é por mal, juro, mas minha cabeça tem uma memória recente muito pequenininha.
Bem, vou tentar fazer a tal lista quando terminar aqui. Já de cara sei que metade das coisas vou depender de alguém pra ma ajudar, não por que não posso fazer sozinha, mas não posso, sabe como é? Isso acaba comigo por que se dependesse tudo de mim, menos mal, eu podia dar um jeito. Mas tudo bem, faz parte e pra começar a terminar preciso começar, antes de tudo.
O fato é que eu preciso me organizar. Colocar no papel, fazer uma lista de prioridades e ir riscando uma por uma, pra não esquecer nada. E quem me conhece bem sabe que o que eu faço melhor é esquecer das coisas. Não é por mal, juro, mas minha cabeça tem uma memória recente muito pequenininha.
Bem, vou tentar fazer a tal lista quando terminar aqui. Já de cara sei que metade das coisas vou depender de alguém pra ma ajudar, não por que não posso fazer sozinha, mas não posso, sabe como é? Isso acaba comigo por que se dependesse tudo de mim, menos mal, eu podia dar um jeito. Mas tudo bem, faz parte e pra começar a terminar preciso começar, antes de tudo.
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