Gente é um caso sério mesmo. Lembrei hoje daquela frase que diz que quanto mais conheço gente, mais gosto do meu cachorro. E eu, que nunca fui muito de cachorro, descobri que sou menos ainda de gente.
Acho que o maior problema das pessoas é a posição que ocupamos. Aí eu volto um pouco pras aulas de desenho da faculdade sobre perspectiva e ponto de vista. Literalmente, essas duas palavras significam a maneira de olhar as coisas, fisicamente mesmo. E, fisicamente, você é um ponto no espaço, o centro da sua visão. Cheguei ao meu ponto.
O problema das pessoas é se acharem o centro da ação. Aquela história do mundo e do próprio umbigo, sabe? Poisé. Desde pequena minha mãe me explicou que isso era só ilusão de ótica (ou ilusão idiótica, como costumávamos brincar eu e meus irmãos), mas acho que nem todas as mães tiveram essa competência na vida. Só abrindo um parênteses no assunto, acho que poucas mães são tão competentes quanto a minha.
Aí a gente entra no mundo de verdade e começa a sofrer por causa da incompetência alheia. Em todos os sentidos, mas nesse mais ainda. Por que, se eu pudesse, gostaria de trabalhar dentro da minha casa e só me relacionar com meus amigos, escolhidos por mim. Infelizmente a vida ainda não é tão bela.
Enquanto não atinjo essa meta de vida, tenho que enfrentar esses monstros criados pela má educação. Pessoas que se colocam em uma posição que não pertecem nem merecem. Pessoas que acham que podem fazer com você o que querem, dizer impropérios e absurdos, tratar os outros com uma superioridade que ninguém além deles mesmos acham que eles tem.
A única coisa que ainda preciso aprender é como, nessas situações, não peder a minha razão descendo ao nível desse tipo medíocre de gente. Sempre que me deparo com uma pessoa dessas meu primeiro impulso tratá-las com o mesmo desprezo que elas tratam os outros. Ainda não tenho controle para evitar isso, mas espero um dia ser superior a esse ponto.
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