Até algum tempo atrás eu tinha um pouco de medo de cozinhar. Sempre foi uma coisa que gostei muito de fazer, mas sempre pra mim. No máximo meu irmão dividia comigo essa aventura. Aventura por que a gente nunca sabe o que vai sair, né? As vezes ficava bom, as vezes não. Quase uma loteria. (Eu, sempre com muita fome quando resolvia cozinhar, achava tudo muito bom).
Meu pai e minha mãe cozinham muito bem, sendo assim, tive dois grandes mestres na arte culinária. Meu pai, com a sua cozinha rápida e tradicional e minha mãe nas experimentações, pratos típicos e grandes quantidades.
Em casa eu aprendi a usar algumas coisas práticas, outras nem tanto. Arroz mesmo quem me ensinou foi meu pai, e tem que ser temperado. Arroz sem alho e cebola refogados simplesmente não dá. Já o feijão, muito cheio de carnes (e gordura) aqui da bahia, toma outra cara da maneira que minha mãe faz, só com um pouquinho de bacon, alho e cebola também. Somos uma familia de alho e cebola.
Ultimamente eu estou me aperfeiçoando. Perdi o medo de tentar depois dos ultimos presentes que ganhei, a cada dia minhas experiências estão mais intensas. Posso dizer que sou a rainha das saladas e dos acompompanhamentos, mas ainda não sei fazer carnes muito bem. Em massas eu me garanto, faço até uns molhos diferentes bem interessantes.
Mais um medo que eu perdi na jornada para a vida adulta.
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