quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Um dia de cada vez

Um dia eu ainda entendo a fixação quase mórbida pelo futuro. Digo que é mórbida por que esse comportamente quase sempre impede que a gente se concentre no presente como deve ser. Difícil mesmo é parar para viver agora e esquecer do que será de amanhã.

Há mais ou menos um ano resolvi que viveria numa espécie passo a passo, tipo aquele dos alcoólicos anônimos. Vivendo um dia de cada vez. Isso foi quase sempre bom, mas também foi ruim. Um dos problemas que tive foi gastar dinheiro demais. Nessa de aproveitrar a vida a gente acaba esquecendo das contas no fim do mês. Em compensação, posso dizer que não passei vontade: fui onde quis, fiz o que me dava na telha, comprei o que tinha vontade.

Juntando no fim das contas todas as experiências, cheguei a conclusão de que se eu fosse muito rica eu ia viver assim mesmo, um dia de cada vez, sem me preocupar com o amanhã. Como eu não chego nem perto de ser rica (ainda, com muita fé um dia serei) tenho que encontrar um meio termo antes que eu declare falência pessoal.