quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pense num terra quente! Esse calor me deu até dor de cabeça. Uma moleza que bate no corpo e escorre pra alma. Pense num calor infernal! Ainda bem que nos últimos dias, depois que o ar condicionado do trabalho quebrou o dia está meio nublado. Pelo menos a sala só fica insuportavelmente quente e não vira um forno mortal.

Uma vontadezinha de fazer nada se apodera de mim junto com esta quentura dos infernos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Festas

Assustadoramente estou chegando na fase dos Chás de Fralda e Festas Infantis. Resolvi então fazer uma espécie de linha do tempo, analisando os tipos de festas em cada fase da vida, percebendo como elas marcam a passagem do tempo.

Das minhas festas infantis mesmo lembro de poucas. A mais marcante, sem dúvidas, foi o aniversário cujo bolo era a cara da Xuxa, que ditava o tema de toda a decoração. Nesse aniversário eu ganhei uma bota linda de plástico azul que amarrava até o joelho.

Depois vieram as festas "boate no play" com celofane nas lâmpadas e dança da vassoura. Os passinhos de dança ensaiados arduamente em casa faziam a festa!

Eu, particularmente, não frequentei muitas, mas existe a fase das festas de quinze anos. Estas sempre cheias de penetras e adolescentes bêbados fazendo merda. Normal. Quase iguais as festas de formatura do colégio, mas nestas a média de idade dos convidados subia uns 3 pontos.

Na faculdade sempre tem as Festas de Faculdade. Pode ser chopada, festas na beira da piscina com sambinha, festas no bar do lado da faculdade, festas com banda dentro da faculdade (da sua ou do seus amigos). Essa é a época com maior diversidade de tipos de festas, mas o básico é sempre o mesmo: jovens querendo encher a cara e pegar o maior número possível de pessoas do sexo oposto (na minha época pessoas que queriam pegar outras pessoas do mesmo sexo ainda não eram muito vistas neste tipo de festa - outro indício da passagem do tempo).

As Festas de Formatura ocupam um bom período quando o fim da faculdade vai chegando. Festas de Faculdade e Formaturas de Faculdade são períodos difíceis de separar, mas enquanto um vai decaindo o outro vai ascendendo.

Nessa hora é que começam os Chás de Panela e seus derivados, seguidos dos Casamentos. Nesse momento começam a surgir também as Festas de Casais, que podem ou não ser casados. Sempre tem nessa galera o amigo que está sempre formando um casal diferente, mas sempre leva alguém pra festa, e o solteiro assumido, que nunca leva ninguém mesmo que exista alguém que poderia ser levado.

Agora chega a fase em que me encontro, as festas infantis de modo geral. Não sei bem o que me espera para o futuro, mas estou pronta para descobrir.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Cabeça cansada. Preciso de uma daquelas férias que a gente fica em casa enquanto todo mundo está trabalhando, sabe? Sem viajar, sem festas nem compromissos. Um pouquinho de praia, academia, arrumações em casa e muita tv. Nada de preocupações com trabalho.

Sonhar não custa nada...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Quando eu tô com fome, tenho uma criatividade culinária incrível. Estava pensando no que escrever e só conseguia pensar em comida. Esse horário é sempre assim. Dia desses saí do trabalho e parei no meio do caminho pra comprar creme de leite pra um molho de macarrão pq tava com desejo... Pense no dia que eu engravidar!!! rsrsrs

Cardápio do Fim de Tarde:
- Hoje é Pão Cacetinho com Queijo Prato e um pouquinho de Manteiga para entupir as artérias
- Ontem foi a vez do Ovo Frito com Queijo
- Teve também o dia do Hamburguer Caseiro, aquele com tudo muito, sacolé? Foram dois dias comendo hamburguer no almoço e no jantar. Por algum motivo desde este dia não consigo mais nem pensar em comer um desses
- O dia do creme de leite foi Macarrão Integral com molho de Espinafre e Creme de Leite
- Tem o Sanduiche de Pão Árabe com Requeijão, Presunto e Queijo
- Macarrão a Bolonhesa com Espinafre foi um dos melhores
- O Risoto de Calabresa com Milho e Ervilha é um clássico da larica
- Tem dias que eu preciiiiiiso comer salada, aí rola a Cama de Folhas basicona, Tomate, Cebola, Cenoura, Milho, Ervilha, Palmito e o que mais tiver. Se rolar aquele resto de Frango Assado de Padaria desfiado eu vou ao delírio
- O Frango Assado de Padaria é um clássicão. Hoje mesmo na pressa do almoço rolou um delicioso.
- Quando se trata de macarrão, aí que a minha criatividade rola solta! Já teve a minha versão do ragu da Piola, só que com Espagueti ai invés de Nhoque; ou o maravilhoso Atum com Molho de Tomate Picante, praticamente pronto no mercado; ou ainda Yakissoba, com uma receita diferente a cada dia (vai depender do que tem na geladeira).

Essas são as receitas testadas, ainda tem várias outras que eu fico ruminando e aperfeiçoando para quando surgir a oportunidade. Quem sabe eu não lanço um livro de receitas a la Jamie Oliver? rsrsrs

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Devaneios

As vezes eu tenho um pouco de medo de mim.

Eu queria me achar normal, pensar coisas normais, mas já percebi que não rola. Parei de tentar ser outra pessoa pra ser eu mesma e deu certo. Estou cada dia mais a vontade comigo mesma.

Tenho um sexto sentido filho da puta (desculpa, mas não tem outra palavra ou expressão que se encaixem aqui). E eu nunca ligava pra ele, achava que era superstição. Não é.

Sou seletiva quando se trata do que vai demorar. Tenho poucos e bons. De tudo que se pode ter.

Quando é passageiro eu quero tudo muito, sem ficar escolhendo. Aproveitar cada minuto como se a vida fosse terminar amanhã.

Tenho medo de entrar na minha concha e quando sair não encontrar ninguém. Isso porque gosto de ficar sozinha comigo e me perco nisso. Preciso de mim de vez em quando.

Gosto de três tipos de comida: boa, muita e trash.

As vezes eu me acho gorda, feia e chata. As vezes não.

Sou mais feliz do que triste.

Sou otimista, tenho fé na vida e nas pessoas.

No final tudo acaba bem. Não está bem? Então não chegou no final...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Eu não tenho nada pra dizer
Também não tenho mais o que fazer (mentira!!)
Só pra garantir esse refrão
Eu vou enfiar um palavrão: cú!"

É um Ultraje!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O problema da espera (apenas duas palavras que aparecem muito)

Odeio viver da espera. Não tem nada pior que esperar. Sério mesmo. Não pego fila nem com a porra. Só se não tiver outra alternativa. E ainda assim pesquiso para saber qual a menor fila possível. Já tenho até uma lista das menores filas de banco da região. Alguns amigos fazem graça dizendo que eu sei andar em (quase) todos os buracos de Salvador, só por que eu conheço uma quantidade razoável de caminhos alternativos para os engarrafamentos.

O problema é quando não tem como burlar a espera. E ela não tem data para terminar. E todo mundo fica te perguntando quando vai acontecer. E você não tem a resposta. E as pessoas ficam frustradas por você. Mas você não quer frustrar ninguém. Mas mesmo assim elas ficam frustradas. E aí você fica mal duas vezes, por você e pelos outros. E a sua paciência vai acabando. E você nem pode descontar a sua impaciência em lugar nenhum porque ninguém tem culpa pelos seus problemas. E se você colocar a culpa em alguém vai ficar mal três vezes, ao invés de duas. E você trabalha a criatividade pra tentar arrumar uma saída e mesmo assim não acha. Mesmo você sendo a melhor pessoa que você conhece para arrumar soluções para problemas sem solução.

E aí você fica deprê porque tem que esperar. Por que as pessoas estão frustradas. Por que você não tem em quem botar a culpa. Por que você não acha solução para o seu problema. Por que você começa a duvidar da sua capacidade de resolver o seu problema.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Tanta coisa pra fazer que eu não sei por onde começar a acabo não fazendo nada.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Depois de quase 3 meses de malhação perdi a segunda bunda que insistia em crescer embaixo da principal. Estou tão feliz!!!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ando sonhando demais ultimamente. E uns sonhos muito esquisitos. Acordo achando que era verdade. Um caso seríssimo. Hoje acordei de um sonho trágico e a primeira coisa que me veio a cabeça foi:

"Seu nome era Denise da Savassi. Ela operava os seus pacientes bêbada até que um dia um deles morreu."

Nada a ver com o sonho. Nada a ver com nada. Não sei de onde veio essa frase, ela apenas acordou comigo.

Na dúvida, conta pra alguém pra não acontecer, não é o que dizem? Contei.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Quanto mais eu quero descansar mais cansada eu fico. Depois de um fim de semana exaustivo agora eu tenho pelo menos uns três dias pra ficar vendo tv e dormindo no sofá, além das 8 horas diárias de trabalho, que no final dão menos trabalho do que cuidar de todo o resto...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ando repetitiva. E cansada. Com uma dor de garganta que eu finjo que não existe há quinze dias. Dei uma topada há mais ou menos o mesmo tempo e meu dedo ainda dói. E um incomodo pequeno, como uma pedrinha no sapato, que quase não dava pra sentir mas que depois de uns dias lá está ficando insuportável.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão. Sem querer eles me deram as chaves que abrem essa prisão.

Quem ocupa o trono tem culpa, quem oculta o crime também. Quem duvida da vida tem culpa, quem evita a duvida também tem..."

Humberto Gessinger

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Teoria da Relatividade

"É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar"
Gilberto Gil - Copo Vazio


E o seu copo, anda meio cheio ou meio vazio. Relativo, né? Depende da sede... Dentro dessa idéia dá pra desenvolver um livro!



Ultimamente eu ando oscilando entre o meio cheio e o meio vazio. Felizmente sou discípula de Polianna e o jogo do contente é o meu preferido. Mas as vezes bate o bode. A tristeza chega devagar, mas firme, como uma nuvem cinza num dia de céu azul, e não tem nada que faça ela se dissipar antes de terminar de chover.

E depois que a nuvem vai o dia não fica com o céu tão azul, mas também não fica tão cinza. E a felicidade meio cheia volta no lugar da meio vazia.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

I've got a feeling

"I've got a feeling, a feeling deep inside
Oh yeah, Oh yeah. (that's right.)
I've got a feeling, a feeling I can't hide
Oh no. no. Oh no! Oh no.
Yeah! Yeah! I've got a feeling. Yeah!

Oh please believe me, I'd hate to miss the train
Oh yeah, yeah, oh yeah.
And if you leave me I won't be late again
Oh no, oh no, oh no.
Yeah Yeah I've got a feeling, yeah.
I got a feeling.

All these years I've been wandering around,
Wondering how come nobody told me
All that I was looking for was somebody
Who looked like you.

I've got a feeling that keeps me on my toes
Oh yeah, Oh yeah.
I've got a feeling, I think that everybody knows.
Oh yeah, Oh yeah, Oh yeah.
Yeah! Yeah! I've got a feeling. Yeah!

Ev'rybody had a hard year.
Ev'rybody had a good time.
Ev'rybody had a wet dream.
Ev'rybody saw the sunshine.
Oh yeah, Oh yeah. Oh Yeah.
Ev'rybody had a good year.
Ev'rybody let their hair down.
Ev'rybody pulled their socks up. (yeah.)
Ev'rybody put their foot down.
Oh yeah. Yeah!"


The Beatles

terça-feira, 22 de junho de 2010

Me disseram um dia desses que eu tenho jeito de moleca. Que as vezes é difícil me levar a sério assim, de primeira, porque eu estou sempre brincando ou fazendo uma piada. Falaram da minha falta de freio e de tato pra falar certas coisas. Que parece coisa de quem não pensa muito antes de falar. E perceberam o lado bom nisso. Eu estou feliz ultimamente. Percalços a vida sempre vai ter, mas no geral está tudo mais positivo do que negativo. Saldo positivo é sempre boa notícia. Acho que isso transparece em tudo. Até mesmo em não ter medo de falar as coisas, seja pra quem for. Ou de trabalhar e se divertir com isso. É sério, dá certo quando a gente faz o que ama! Ou ainda de andar sorrindo sem motivo, de fazer piadas infames com situações cotidianas só pra liberar a tensão, de sair correndo e deslizar no corredor antes de abrir aporta, de andar saltitando só porque é legal. Quem fala o que quer pode ouvir o que não quer, mas também pode ouvir coisas boas. Quem se aventura, mesmo que não alcance todos os sus objetivos, sente o friozinho na barriga quando tenta chegar um pouco mais longe.

Se sou uma moleca? Sim, sou! E quero chegar aos 70, 80 anos ainda sendo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Qual o conceito de perfeição pra você?

Não sei muito bem por que esse assunto me chegou a cabeça nesse instante e gerou uma série de reflexões-relâmpago. Não vou mentir que adoro quando isso acontece. Tudo bem que as vezes parece meio forçado querer racionalizar certas coisas, mas estava aqui com meus botões pensando nesta tal de perfeição e cheguei a algumas conclusões.

No trabalho posso dizer que busco a perfeição. Cada passo que dou é em busca do melhor resultado. Um resultado mediano pra mim não serve. Mais ou menos é sempre menos. Um trabalho completo, coeso, claro, que atinge os objetivos propostos, surpreende e é acessível a todos os que se relacionam com ele pra mim é perfeito. E é isso que eu busco dia após dia.

Na vida pessoal, no entanto, as coisas mudam completamente de figura. E foi aí que nessa minha ligeira mas profunda análise da perfeição me percebi mais humana que nunca. Eu gosto de falhas. Gosto de pessoas imperfeitas. Gosto de perceber que o que torna uma pessoa diferente da outra são os seus pequenos desvios. Posso dizer que gosto dos meus pelas suas qualidades, mas os amo pelo seus defeitos. E um nunca é igual ao outro.

Pensando nisso lembrei de um exemplo que pode ilustrar bem essa questão. Posso dizer que sou uma fã de peças preciosas. Não de jóias especificamente, mas de pedras. A beleza de um cristal sob um raio de luz é indescritível. Percebi, no entanto, que apesar de gostar das pedras perfeitas e bem lapidadas, as minhas preferidas são as imperfeitas. Um cristal rutilado é uma das pedras mais lindas que existe (bota no google imagens e você vai entender). Eu tenho ainda um anel de granada que possui umas bolhinhas de ar dentro, por esse defeito comprei um anel único e com desconto!

Cheguei a conclusão que a perfeição é um engodo. Uma coisa que colocam na sua cabeça. Buscar a perfeição é querer atingir o inatingível. Como profissional esse é o meu trabalho: chegar cada vez mais longe. Nos outros campos da minha vida faço exatamente o contrário: busco as imperfeições mais características e únicas de cada pessoa, tornando essas as suas qualidades mais queridas pra mim.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sem Planejamento

Por mais que a gente queira sempre fazer planos, as melhores coisas da nossa vida acontecem por acaso. Não sei se sou justa ao chamar esses acontecimentos de acaso. Posso usar "sem planejamento" ao invés de "por acaso".

Quantas vezes você saiu de casa para ir a uma festa certa de que iria encontrar aquele paquerinha e ele não foi/estava com outra/não te deu a mínima? Ou então apostou naquele curriculum que mandou pra uma empresa e eles nunca te ligaram pra fazer uma entrevista sequer? Ou ainda foi ver um filme que tinha tudo para ser maravilhoso e no final era uma merda? Passou um tempão escolhendo um prato no cardápio e quando ele chegou a decepção veio junto? Pensou a semana inteira esperando o sábado para ir a praia e acordou com as trovoadas? Pegou uma fila homérica pra entrar no bar da moda e o lugar não prestava?

Mas teve aquele dia que você nem queria sair de casa e só pra não ficar de bobeira num sábado de noite saiu. Chegou numa festa que achava que ia ser horrível e se divertiu horrores. Conheceu um carinha incrível que não desistiu de você mesmo depois de você passar por eles várias vezes tirando onda. Teve ainda aquele telefonema que você recebeu de uma empresa que nunca imaginou que leria o seu curriculum, ou então foi trabalhar num lugar sem nenhuma expectativa e de repente se viu no emprego dos seus sonhos. Ou o dia em que entrou numa lanchonete chulé e comeu o melhor hamburguer da sua vida. Ou aquele domingo que acordou puta com o telefone tocando e logo depois pediu milhões de desculpas a amiga que te ligou chamando pra ir a praia por que o dia estava espetacular. Ou então conheceu um lugar massa que toca as melhores musicas por que estava passando na frente com as suas amigas procurando o que fazer. Ou foi assistir um filme sobre o qual tinha lido uma crítica péssima por que só tinha ele no horário, comprou sem querer o ingresso pra sala em que passava uma cópia dublada, sentou do lado de um monte de fedelhos conversadores e ainda assim chorou horrores no final.

Cada dia que passa faço menos planos e aproveito mais os momentos que acontecem "sem planejamento".

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um pequeno imprevisto

"Eu quis quer o que o tempo não leva pra que que o tempo só levasse o que eu não quero. Eu quis amar o que o tempo não muda pra que quem eu amo não mudasse nunca. Eu quis prever o futuro, consertar o passado, calculando os riscos bem devagar, ponderado, perfeitamente equilibrado.

Até que um dia qualquer eu vi que alguma coisa mudara. Trocaram os nomes das ruas e as pessoas tinham outras caras. No céu havia nove luas e nunca mais encontrei minha casa..."

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Manifesto

Eu defendo o livre arbitro. Acho que de todas as leis esta é a mais séria, mais certa. Eu acho que cada um deve fazer o que quer, quando quer e por que quer. Contanto que não haja abuso moral ou físico a outra pessoa, fazer o que se quer é a melhor opção sempre.

Eu defendo a verdade. Uma verdade bem dita livra você de todo e qualquer problema, senão a curto prazo, a longo. A verdade sempre é aliada da consciência, do respeito a si e ao outro, da paz de espírito. As vezes a verdade fere, mas não quando bem elaborada. Uma verdade bem contada não machuca, ajuda. A boa critica te livra dos defeitos que você não consegue enxergar que tem. E verdade não é opinião, é fato, consenso. É sempre bom lembrar disso: uma coisa não é ruim só por que você acha ruim.

Eu defendo o respeito. Não ser rude com quem não merece; dar lugar para idosos, grávidas e deficientes; ajudar as pessoas sempre que possível; não negar informação ou conhecimento; ser gentil não por obrigação mas por prazer.

Eu defendo o talião. Para o bem e para o mal, quando existe intenção no ato. Você só aprende o quanto é bom ou ruim algo que você fez depois de receber de volta. Uma opinião aberta a discussões infinitas, mas bem fundamentada após vários debates mentais.

Eu defendo a diversão e o trabalho. E acho que não são duas coisas separadas. Trabalhar pode ser divertido, assim como se divertir pode dar muito trabalho. Não vivo sem um dos dois.

Eu defendo a máxima: inocente até que se prove o contrário. Quantas vezes você já foi acusado de fazer alguma coisa que não tinha feito? Poisé, ninguém gosta disso.

Eu defendo a intuição. Se minha intuição diz que não, é não. Ela pode não estar sempre certa, mas quase nunca está errada.

Eu defendo a liberdade de opinião. "Deixe que digam, que pensem, que falem..."

Eu defendo o amor ao próximo. Acima de tudo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tem gente que só sabe fazer bonito quando tem recursos, só sabe viver quando tem dinheiro e só sabe ser feliz quando não tem problemas.

Coitadas dessas pessoas...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"mas, hey mãe, por mais que a gente cresça, tem sempre alguma coisa que a gente não consegue entender"

Engenheiros

sábado, 8 de maio de 2010

As vezes as perguntas não tem respostas e as respostas ficam sem perguntas... Fazer o que?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Pensamento pedante

Pensar muito as vezes me faz bem e as vezes me faz mal. Acho que, pra minha felicidade, nasci como um ser pensante e isso ninguém precisou me ensinar a fazer. Acho também que pensar é uma característica genética que herdamos de nossos pais. Sou de uma família de pensadores natos, pensadores dos bons. Mesmo quando as aventuras do meu pensamento me fazem mal elas ainda são positivas. Meu pensamento corre mais rápido do que o da maioria. Sabe aquela expressão que diz que enquanto Fulano vai com a farinha, Sicrano já vem com o bolo pronto? Minha cabeça é quase sempre assim com a maioria das pessoas a minha volta. Poucas se salvam.

Por causa disso sinto muito a falta dos meus irmãos aqui por perto. Até as piadas que eu faço muitas vezes eu preciso explicar e elas perdem a graça. Quando conto uma piada pra Manuela ou Breno, eles chegam a completar o meu raciocínio. É como aquelas pessoas com as quais você se comunica através da mente, sem precisar das palavras. Alguns amigos são assim também. As vezes eu acho que é por isso que tenho poucos amigos. Preciso estar por perto de pessoas que pensam no meu ritmo, que me acompanham, e isso não é fácil.

Estou falando essas coisas nesse momento por que estou um pouco agoniada. Tenho muito trabalho a fazer e muitas pessoas ao meu redor dependem desse trabalho. As vezes queria apenas que essas pessoas se afastassem e me desses espaço para construir meu raciocínio. Ao invés disso respondem meus questionamentos sem prestar atenção nas perguntas, me explicam o óbvio e no final ainda me tratam como se eu fosse a burra da história. Isso tudo pra daqui há dois ou três dias, quando eu tiver, mais uma vez cumprido um prazo na metade do tempo esperado alguém vire pra mim e diga "Mas você é danadinha, hein?". E eu, pra não sair de grossa, dou uma risadinha sem graça e penso, mais uma vez: danadinha não, sou inteligente mesmo.

Obs.: depois de ler o texto achei que poderia estar um pouco pedante. Ia apagar tudo quando, pensando mais um pouquinho, resolvi deixar o original sem retoques. Ando em uma fase em que quero ser verdadeira comigo e com os outros e para isso preciso dizer o que penso de verdade, sem meias palavras. Sei fazer rodeios e florear palavras ofensivas de uma maneira que você pode até achar que são elogios, mas não quero mais isso. Não por enquanto.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Estava precisando de inspiração nos últimos dias. Não uma inspiração para escrever ou algo do tipo, mas para a vida como um todo. A rotina acaba podando a nossa impulsividade e a vontade de fazer certas coisas. E uma dor de estômago pode ajudar muito a rotina.

Ontem o dia foi inspirador. Não sei explicar direito porque. Não quero entender muito também não. Algumas coisas tem que acontecer assim, sem motivo aparente e sem muita lógica. Só desse jeito a gente consegue seguir acreditando.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Você já pensou no legado que está deixando? Tudo bem, talvez legado seja uma palavra forte para alguém na sua idade, mas já pensou nas impressões que deixa nas pessoas que passam pela sua vida? O que você faz constrói, contribui para alguma coisa? As pessoas que você conhece, tendo ou não contato com elas, lembram de você pelo seu lado bom ou pelo seu lado ruim? Ou não lembram de você at all?

Estava lendo um dia desses uma reportagem sobre um personagem famoso e sua vida. Na resumida biografia contavam rapidamente por onde ele tinha passado desde os tempos de juventude e o que havia feito. Falava de pessoas que ele conheceu naquela época e que, assim como ele, estão em destaque hoje em dia. Citavam cada um de seus pequenos feitos e mostravam como estes o tornaram grande. Não acho que ele nasceu com sucesso. Nem acho que ele começou a carreira sendo um gênio. Pode até ter rolado uns momentos de sorte, mas acredito muito mais numa pessoa que ama o que faz e quando o faz é com tanta dedicação que o fruto deste trabalho não pode ser nada menos do que genial. O reconhecimento não vem apenas pelo seu trabalho, mas pelo seu trabalho realizado com amor e afinco. E, pode ter certeza, cada pessoa que cruzou o seu caminho lembra de tê-lo feito.

Assim que terminei de ler o texto parei pra pensar. Pensei em pessoas que eu conheço que poderiam seguir uma trilha como a dele - não necessariamente na mesma área, mas pessoas que crescem a cada nova etapa, novo trabalho. Pensei em outras também que até poderiam ser citadas numa estória dessas, mas apenas como figurantes ou coadjuvantes de segunda. Não estou falando de fama como dos artistas, mas de uma fama mais concreta. Não de uma idolatria pela imagem da pessoa, mas pelas suas ações. Você já pensou nisso? Já pensou se a sua vida faz sentido para mais alguém? Se suas atitudes servem de exemplo? Se suas ações ajudam ou atrapalham quem está em volta? Se você vai passar pela vida e ficar na lembrança dos que te conheceram ou se vai passar tão de leve que nem marcas na areia os seus pés vão deixar?

terça-feira, 23 de março de 2010

Dialogo

Diálogo durante o jantar de ontem:
- Luiza, não sei como você consegue perder tanto tempo na internet com essas coisas de blog, twitter e fazeninha virtual. Dá pra matar a vaca virtual e fazer churrasco virtual?
- Não, não dá, a vaca virtual só da leite virtual e bezerro virtual.
- Você pelo menos vende o bezerro virtual?
- Não, o bezerro você dá pros seus amigos/vizinhos. O leite só que pode vender.
- Não consigo entender isso...
- Eu gosto, tá? Me divirto, passo o meu tempo, relaxo e nem preciso gastar nada pra isso.
- ... (olhando pra mim com cara de quem está refletindo)
- Que foi?
- Poisé, meu amor, adoro essa sua fazendinha. Muito melhor que passar o sábado inteiro no shopping. São duas coisas inúteis mas pelo menos da fazendinha você não chega em casa no fim do dia cheia de sacolas e reclamando que as pernas estão doendo de tanto andar.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A Charrete e A Montanha

Fazer e refazer. E o ciclo nunca se fecha. Não gosto de pensar em nada na vida como um círculo fechado que começa e termina no mesmo lugar. Não me conformo com a idéia de andar tanto e terminar no ponto de onde parti. Me lembro então do meu pai me explicando, como um professor à um aluno, com quadro negro e tudo.

Ele desenhou uma montanha e uma charrete na base dessa motanha. Depois desenhou a mesma charrete em varios outros pontos da montanha, subindo de um lado e descendo do outro. Então ele me disse: "Imagina que esse ponto na roda da charrete é o ponto da sua vida onde você está agora. Se a gente olhar só a roda rodando, sem ver o resto em volta, vai achar que esse ponto gira e volta sempre pro mesmo lugar. Mas olha agora o desenho todo. Tá vendo que, mesmo que o ponto gire e volte pro mesmo lugar, o movimento que ele impulsiona na roda faz a charrete subir a montanha? E depois descer? Quando você olha de novo o ponto lá no final desse caminho percebe que por mais que em relação à roda esse ponto não tenha se deslocado, em relação ao caminho percorrido o avanço foi muito grande. Você chegou a outro lugar, completamente diferente."

Sempre que bate o desespero de achar que as coisas vão e voltam mas não saem do lugar eu penso na roda da charrete e fico mais tranquila.

"E o que você viu e aprendeu no caminho só você pode saber, por que a sua charrete faz é só seu", disse meu pai, completando sua reflexão filosófica para uma menina de uns oito ou nove anos sentada, quieta, de boca aberta e sem saber que um dia aquela lição seria uma das mais importantes de toda a sua vida.

terça-feira, 16 de março de 2010

Felizes para sempre

Já perceberam como as vezes a gente está completamente feliz, satisfeito, achando a vida uma maravilha e na outra semana o mundo desaba, as dúvidas quanto ao futuro te atormentam profundamente? E logo depois, ou não tão logo mas depois, alguma coisa acontece e te faz voltar a acreditar na vida e na pureza do ser humano. Não que tudo tenha voltado a ser lindo, quase idílico, mas a esperança, que você achava que estava morta e enterrada, volta das cinzas como a fênix o Harry Potter e pinga aquela lágrima mágica que não cura tudo mas aquece a alma um pouquinho. E o ciclo continua inefinidamente.

Acho que isso acontece por que nós crescemos nessa cultura do felizes-para-sempre e nós sempre esperamos esse final feliz para nós mesmos... ...e ele nunca chega.

E o pior de tudo é que, mesmo sabendo que ele não existe e não vai chegar nunca, a gente sempre fica esperando.

sexta-feira, 12 de março de 2010

As vezes eu gosto de fazer loucuras. Na hora a gente se empolga e vai em frente. Logo depois rola aquele pensamento conservador e restritivo que te faz questionar se você fez uma loucura ou uma merda. Aí passam uns dois dias, você deixa pra lá e prefere nem pensar no assunto. Uma semana depois você começa a se divertir com as lembranças. Mais uma história pra contar amanhã.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Qual o limite da paciência?

Nunca soube responder a essa pergunta. Para algumas coisas a minha paciência é enorme. Para outras, curtíssima. E depois que o limite é atingido, aí pode ter certeza que a paciência vai embora e não volta mais.

Esse fim de semana eu quase perdi completamente a minha paciência. No fim das contas isso é bom. Assim a gente impõe melhor os nossos limites. Assim as pessoas percebem que a gente também é gente e tem opinião e vontade própria.

Nunca pensei que ia achar um lado bom em ficar sem paciência.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dor de cabeça, mas no fim das contas vale a pena. Depois de comemorar o aniversário de uma amiga com muito saque e vinho não sei mais o que eu podia esperar. O inicio da melhor semana do ano (que já começa na quinta) não podia ser diferente. Ressaquinha básica para iniciar o novo ano de verdade.
Sequelas carnavalescas. Depois de quase uma semana sem trabalhar mas fazendo muitas outras coisas, voltamos a realidade cruel.

As vezes penso se seria bom voltar à época em que passava os feriados querendo que as aulas ou o trabalho voltassem logo.

Nooooooooooooooooooot!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ando tão cansada. Fisicamente mesmo. A casa está em reforma há uma semana já. Poeira em todos os cantos. Uma semana sem dormir direito. Fim de semana cheio. E depois de uma semana de muito trabalho, outra semana com mais trabalho ainda. Nem sei por onde começar. Ainda bem que o carnaval está chegando e a reforma acabando. Cinco dias de descanso para o corpo e a mente, eu espero.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

E a vida continua. Depois de tudo a vida continua. Há quem acredite que até depois da morte a vida continua. E quem vai escolher como continuar a sua vida é você.

Você pode continuar a vida inteira com raiva de alguém, pode continuar sem meta, sem esperança ou sem graça mesmo. Pode continuar sem prestar atenção nas coisas e nas pessoas. Pode continuar só por continuar, por que você sabe que isso vai acontecer e vai ser inevitável.

Ou você pode continuar o hoje diferente do ontem. Tentar continuar melhorando. Continuar esquecendo o que te fez sofrer e continuar lembrando do que foi bom. Continuar esperando que as coisas dêem certo. Continuar torcendo por um final feliz. Você pode continuar a viver cada dia como se fosse o útimo, mesmo sabendo que amanhã continua tendo mais coisa pra conhecer, experimentar, aprender.

Eu continuo achando que é sempre melhor continuar seguindo em frente.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Hoje me disseram que eu sou inflexível e radical. Que as vezes eu não tenho tato ao falar com as pessoas e que muitas vezes eu machuco os outros com o meu jeito. Me perguntaram se eu sou assim também com você.

Em qualquer outro dia eu diria que não. Que eu passo por cima de mim mesma por você. Que eu faço o possível e o impossível pra te ver sorrir. Eu tiro do meu pra por no seu. Eu te dou, não esperando que você me dê em troca, mas pela minha satisfação de te ver feliz.

As vezes, no entanto, eu falo sem jeito. Sem querer eu digo coisas que eu não precisava, coisas que não tem importância, coisas que vão machucar sem eu nem perceber. E assim, sem poder pegar de volta essas palavras desnecessárias, eu acabo fazendo mal. Mesmo querendo fazer só bem.

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A poucos eu devoto esse amor incondicional. Amor de mulher, de irmã, de amiga. Amor que as vezes é tanto que não percebe quando machuca.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Dificil entender as vezes como o comportamento das outras pessoas influenciam tanto o nosso humor. Hoje eu estou frustrada. Desde a semana passada algumas coisas aconteceram, coisas ue outras pessos fizeram, não necessariamente direcionadas a mim, mas que me fizeram perder um pouco da fé no homem que eu tinha recuperdo nos ultimos tempos. Eu tento não me deixar abater por certos comportamentos que as outras pessoas tem mas as vezes fica muito dificil. A mania de querer manipular os outros, de achar que sabe mais, de dar desculpas quando o que a gente pede não são desculpas e sim uma ação para que o erro não aconteça de novo que algumas pessoas possuem me deixa frustrada. Essa é exatamente a palavra que expressa tudo o que eu estou sentindo. Eu acredito quando dizem "é conversando que a gente se entende" mas muitas vezes não conseguimos conversar, por mais que a gente tente.

Um pouco de desabafo pra ver se o mau humor e a frustração se dissolvem nas palavras...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

As vezes eu penso demais. Sempre soube disso. Desde pequena não consigo ficar nem um minuto sem pensar em alguma coisa quando estou acordada. Adoro quando durmo uma noite inteira sem sonhar. É só nessa hora que meu cérebro descança.
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Ando completamente enlouquecida por causa do trabalho novo. É tanta caisa pra fazer e pra pensar que o meu cérebro está dando nó. As vezes me pego em casa assistindo tv e pensando em como criar uma árvore de produtos, qual a melhor ferragem para usar em um móvel ou outras coisas do gênero. Algumas vezes até sonho com meus desenhos e planilhas.

Isso sim é trabalho de verdade. Quando a gente faz algo com tanta vontade que deixa de ser obrigação e passa a ser prazer, mesmo que nos faça perder o sono. Quando a realização de ver as coisas tomando forma a partir das nossas idéias faz a gente esquecer os perrengues pelos quais passamos até ali.

Ultimamente eu ando enlouquecida mas realizada.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Comecei a semana super agitada, cheia de planos para o futuro, mesmo que esse futuro fosse o próximo fim de semana. É claro que essa animação não poderia durar muito tempo. Não, o problema não sou eu, não é tpm ou qualquer mudança de humor repentina sem fundamento. Essa foi uma semana de decepções seguidas com os seres humanos que vivem ao meu redor. Nessas horas eu me lembro por que tenho tão poucos amigos. Esses não me desapontam com mesquinharias, manias de querer controlar ou mandar nos outros, preguiça na hora de fazer o seu trabalho, falta de respeito em geral. Meus poucos e bons amigos me colocam pra cima, me apoiam e também me dão broncas quando eu estou errada. Não me atrapalham, não abusam da minha boa vantade nem tentam me manipular. Minha cabeça está cansada embora meu corpo não. Tomara que as coisas melhorem no fim de semana.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

No trânsito...

Se eu corro, sou inconsequente; se ele corre, está com pressa.
Se eu ando devagar, seu lerda; se ele anda devagar, está curtindo o passeio.
Se eu dou uma fechada em alguém, é irresponsabilidade; se ele dá uma fechada em alguém, é agilidade.
Se eu avanço um sinal, é falta de atenção; se ele avança um sinal, é pra chegar mais rápido.
Se eu entro numa rua ou mudo de faixa olhando apenas nos retrovisores é, de novo, falta de atenção; se ele muda de faixa sem olhar, é por que a visão periférica dele funciona muito bem.
Se eu erro um caminho é, mais uma vez, falta de atenção; se ele erra um caminho, é distração.
Eu já bati o caro três vezes: estacionando num supermercado, saindo da garagem e num engarrafamento - todas com danos mínimos, quando com algum dano, para carros e passageiros; ele já bateu o carro três vezes: caiu num canal, entrou embaixo de um camihão e perdeu o controle numa curva, todos com perda total do veículo.
Eu sou barbeira; ele é um ás no volante.