segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Uma reflexão de fim de ano


O fim do ano sempre traz alguns sentimentos controversos. A gente pensa em tudo o que passou, o que podíamos ter feito melhor, o que não precisava ter sido feito e coisas que deixamos de fazer por falta de tempo, de empenho ou preguiça mesmo. Pensa também em todas as coisas positivas, mudanças boas, novas oportunidades que apareceram e em tudo que ainda está por vir.

Eu luto internamente com os meus dois extremos, uma coisa meio anjinho e diabinho no ombro sussurrando no meu ouvido. Um deles, sempre pessimista, me faz relembrar cada detalhe, cada coisinha que deu errado e tudo que não foi feito. O outro abastece meu lado Polianna dizendo que tudo vai dar certo, me fazendo ver o lado positivo de todas as coisas. No final o equilíbrio sempre pende para o otimismo, copo meio cheio, e a vida continua mais feliz do que triste. É claro que tem dias que o otimista some, mas isso acontece cada dia com menos frequência.

Ultimamente eu tenho tentado uma nova abordagem, diminuindo os ciclos, tornando esses recomeços mais frequentes. Dividir verdadeiramente a vida em meses que recomeçam a cada quatro semanas, que por sua vez recomeçam a cada sete dias, até o recomeço diário. Deixar as preocupações e tensões de cada ciclo para trás, recomeçar com o pensamento positivo, sempre que for necessário dar esse reboot para conseguir viver melhor.

Esse não é um exercício fácil e, eventualmente, tudo desanda e você pensa que o mundo está desmoronando na sua cabeça. Mas quando a gente divide até o mundo que desmorona é menor e dá pra carregar numa boa, sem cair no desespero. No fim a melhor dica que alguém pode dar pra outra pessoa é: "Não entre em pânico, tudo vai dar certo!". E sempre dá quando a gente se propõe a dar um empurrãozinho nesse sentido. Não que eu ignore os solavancos contrários que sempre aparecem por mais que a gente tente se desviar deles. Ou a tendência que algumas pessoas tem de querer carregar a gente pra baixo como companhia. Na verdade eu ignoro, mas de forma consciente. Aquela egípcia básica, viu e fez que não viu, segue direto e pula mais uma com graciosidade. Posso parecer desligada mas "olho de tandera tá ligada em tudo", como diz a poesia baiana.

E no final, que nunca é final de verdade, a vida segue em frente e as coisas se arrumam mesmo que a gente não as arrume. Até por que uma hora tudo sai do lugar de novo e recomeça a nossa longa caminhada...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Estilo

Nos ultimos anos sofri uma mudança de estilo radical. De musa dos super-saltos, estampas de oncinha e do rosa pink passei a lady do preto e do branco e das sapatilhas e sapatos baixos. Tudo bem que o inverno ajuda, mas estou usando marrom (claro, tipo caramelo) e azul marinho!!! Duas cores que não passavam perto do meu guarda roupa.

Estou passando por uma reviravolta no meu modo de vestir, isso é verdade. Não sei se já encontrei um novo estilo, mas acho que vai ser algum entre os dois, menos chamativo mas ainda bem pessoal.

Já estou investindo em algumas peças para começar essa nova fase. Meu preto e branco está sendo pincelado por azuis escuros (que ficam ótimos na minha cor de pele) e verdes de todos os tons. Meus queridos cítricos estão sainda fora e o rosa só em alguns detalhes. Lenços com estampas florais, xadrez e lisos podem ser usados no clima do Rio de Janeiro sem brotoejas. Os sapatos baixos são muito mais confortávei e ultimamente ando com preguiça de usar saltos. E, vamos combinar, depois que Nick comeu os meus favoritos os que restaram foram muito poucos. Estou refazendo a minha coleção de sapatos, o que pode levar algum tempo.

E não, nunca, em tempo algum, vou abandonar os meus bichinhos!!!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Eu sempre vou dormir cheia de idéias. Por isso mesmo muitas vezes demoro pra caramba pra pegar no sono. Fico pensando em várias coisas, desde textos para o blog e frases engraçadinhas para o twitter até novos modelos de bijus, desenhos de móveis e coisas para decorar a casa. Quando acho que esá tudo registrado consigo finalmente repousar. Qual não é a minha surpresa quando acordo de manhã e não lembro nada. Me dá uma raiva de mim mesma e um pensamento recorrente: devo colocar um bloquinho para anotar as minhas idéias ao lado da cama. Infelizmente disso eu também esqueço. Então sigo assim, esquecida o tempo todo, despercdiçando a minha criatividade noturna.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mal o ano começou e a minha cabeça já está cheia. São tantas coisas novas que não sei nem por onde começar. Estou já há algum tempo tentando não criar expectativas sobre as coisas, deixando rolar e vendo no que tudo vai dar. Deu certo por um longo tempo, mas não está mais dando. Estou me segurando pra não sair pelada gritando pelo meio da rua (uma metáfora para o desespero).