quinta-feira, 19 de março de 2009

Alice no País das Maravilhas

Estou quase terminando, falta apenas um capítulo, mas preciso desabafar.

A não ser que esse último capítulo tenha uma reviravolta louca e por algum motivo incompreensível mude completamente minha opinião, não gostei desse livro.

Sou louca por literatura infantil, principalmente por causa da falta de barreiras quando o assunto é fantasia. No mundo das histórias infantis pode tudo. Deus Leão, Urso Guarda Costas, viagens intergaláticas, lobos que moram dentro das paredes.

Até aí não existe do que reclamar. Muitas das situações são extremamente interessantes, como a rainhda de copas e seus servos cartas de baralho ou a lebre que brigou com o tempo e agora é sempre hora do chá. O problema é a linguagem e a falta de foco. A primeira coisa que um escritor de histórias infantis precisa entender é que ser criança não é ser burro, tapado. Crianças tem uma percepção muito mais dilatada do que a nossa, de adulto. Crianças precisam ser tratadas como iguais para desenvolverem-se em sua plenituda. Senão crescem como adultos burros.

Eu até tentei dar um desconto por causa da época que ele escreveu, mas mesmo assim... não desceu de maneira nenhuma. O livro não tem um ponto, uma moral, nenhuma situação de desenvolve por completo, nenhum diálogo termina, nada tem explicação. E nem vem dizer que essa é a graça por que isso não tem graça nenhuma.

Talvez eu esperasse demais e tenha me decepcionado, pode ser. Pode ser menos bom do que eu queria que fosse... acho que vou tentar encarar por esse lado. Um filho meu só lê esse livro se quiser, depois de grande. Eu não dou nem leio ele pra uma criança.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Pensamentos

Ontem a noite ao sair do trabalho foi cansativo, mas muito legal. Fiz um monte de coisas. Comi um cachorro quente na hora do almoço e me sujei toda, isso no meio do posto aqui do lado do trabalho. Um horror! rs Sai daqui e atravessei a Paralela pra pegar um ônibus. Fui com um pessoal aqui do trabalho e nós paramos no ponto e ficamos comendo beiju e conversando até o ônibus chegar. Foi aniversário da minha mãe e a casa estava cheia de gente. Conversei com a minha cunhada que eu não via há quase um mês, fiz minhas unhas eu mesma, li mais uns dois capítulos de "Alice no País das Maravilhas" (quando terminar farei comenários) e dormi muito, mas não bem. Nem tudo é perfeito, né?

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Recebi hoje um e-mail de Neil Gaiman. Quer dizer, é o mailing da página dele que conta as novidades sobre ele. Esse, especialmente, foi ele quem escreveu para contar do lançamento do seu novo livro. Os dois últimos livros que ele lançou, esse que chama "Blueberry Girl" e outro "The Graveyard Book", são infantis. Ele é bom em histórias infantis. Outro livro mais antigo, "Coraline", virou filme agora e eu estou louca pra ver. Estou ansiosa pelas traduções desses dois lançamentos.

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Não saí pra almoçar hoje e já estou arrependida. Comi um negocinho aqui e sei que vou sentir fome daqui a pouco. Pelo menos ganhei uma trufa, que vai ser o meu lanchinho da tarde.

terça-feira, 3 de março de 2009

O Crepúsculo dos emos

Estava lendo uma reportagem no site da Época que me deixou revoltada. Não com a matéria em si, mas com os comentários feitos a ela.

O texto fala sobre o fenômeno tanto do livro quanto do filme "Crepúsculo" e o classifica como filme emo. Até aí nada demais, uma crítica cinematográfica normal, com algumas opiniões com as quais se pode concordar ou não.

Eu não li o livro nem vi o filme. Confesso que não me atraiu muito das vezes que o vi nas livrarias. O que me deixou revoltada nesse caso foi a maneira como se atacou tanto o livro, com comentários como romancezinho superficial, como os adolescentes, chamados de acéfalos. Muitos outros adjetivos pejorativos foram usados, mas eu não vejo por que repetir.

Pensando pouco e sem me esforçar muito, consigo fazer uma lista tanto de livros quanto de filmes que são extremamente superficiais e mal escritos (na minha modesta opinião), entre eles vários tidos como clássicos. São poucos, no entanto, que eu classifico como de nenhum valor.

Que exista um mercado de livros e filmes criados para os adolescentes atuais é bastante normal. Antes criair neles o hábito de ler livros. Antes usar histórias sobre um anti-herói que quer salvar a sua donzela em perigo sem nenhum interesse onde a cena mais ardente tem como ápice um beijo entre os protagonistas (único no filme inteiro) do que películas recheadas de violência, nudez e sexo gratuitos.

Aprovo livros superficiais para adolescentes. Eu mesma comecei a ler com histórias de Paulo Coelho e romances policiais.

Um professor muitíssimo inteligente que eu tive e que lecionava estética na UFBA uma vez passou como tarefa que lêssemos um daqueles romances de banca de jornal, com nomes de mulher. Nós líamos diariamente em suas aulas os grandes pensadores gregos, filósofos alemães e muitos outros grandes escritores e ele queria que nós tivéssemos outras experiências.

Ler essa reportagem só me fez lembrar como eu odeio rótulos. Algumas pessoas podem dizer que eu não tenho filtro. Eu prefiro dizer que eu tenho disposição, curiosidade e boa vontade. Conhecer coisas novas sempre traz algo positivo. Por isso mesmo vou ler não só esse livro, mas toda a trilogia. Depois eu conto a minha opinião!

segunda-feira, 2 de março de 2009

"Carnaval, carnaval, carnaval. Eu fico triste quando chega o carnaval."

Isso é Luiz Melodia...

Eu não fico triste quando chega o carnaval não, mas tinha uma música dos Titãs que começava assim e eu sempre lembro no carnaval. Eu gosto de carnaval, não da festa em si, mas do feriado. Quase uma semana de férias. Aí a melhor coisa que tem é viajar.

Ano passado eu passei o carnaval em Brasília. Todo mundo lá achando que eu era meio maluca, sair de Salvador pra passar o carnaval em Brasília. Mas foi muito legal. Lá tem bloco de rua e festa de clube com banda de axé. Foi tudo muito divertido mesmo.

Esse ano fui pra Maceió, lá nem isso tem. Tem barraca de praia com ar condicionado e que toca rock. O melhor restaurante da cidade é de comida peruana e é muito bom mesmo.

Foram boas viagens de carnaval. Ano que vem tem mais. Tomara que a próxima seja tão boa como as duas últimas.