sábado, 4 de março de 2017

Nos últimos anos poucas foram as datas comemorativas realmente comemoradas. Tínhamos uma maneira nossa de festejar fora do dia, tipo um carnaval fora de época, vai ver que é dessas coisa de ser baiano... No entanto, um dia que realmente era bastante comemorado era o 3/3. Sempre, muito, intensamente. No estilo micareta. Mais um ranço da baianidade, vai ver.

Então chegamos no primeiro 3/3 depois de tudo o que aconteceu. Sexta-feira de cinzas. Resquícios do carnaval. Novos problemas. Novas situações. Novos personagens. Uma vida inteira que ficou pra trás. E uma vida que está recomeçando. 

Tem tristeza. Tem saudade. Tem lembranças. Tem uma mistura de sentimentos que eu nunca vou ser capaz de explicar, independente do quanto eu possa ser boa com as palavras. Mas tem esperanças e tem lições. Tem coisas que eu só sei hoje pq eu aprendi direitinho nos últimos 8 anos. Pq, antes de mais nada, nós convivemos com o maior professor do "como aproveitar a vida" que podíamos ter. E quem soube prestar atenção aprendeu. E essa data sempre foi uma comemoração da vida. Das coisas boas da vida. Por mais triste que possa ser a ausência.

Por amor eu dei a ele a minha vida. E por amor ele a me devolveu quando me mostrou tudo o que eu podia fazer com ela.

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