quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Sabe quando a gente cai e rala o joelho? Não adianta ficar passando pomadas, colocando curativos. Há muito tempo, depois de um tombo no meio da rua, joelho ralado no asfalto, ferida daquelas que sangram feito filme de terror, eu descobri que:
- primeiro precisamos esperar a reação do nosso próprio corpo. Cada um tem um tempo de cicatrização e nada vai fazer isso mudar. Simplesmente aceita o tempo do seu corpo e ajuda ele, apara o cascão, não futuca a ferida e espera.
- não é aconselhável abafar a ferida. Ela precisa ficar exposta, respirar. Ferida guardada não cicatriza, ou demora muito mais.

Os ferimentos curam de dentro para fora. A cicatrização acontece num processo próprio e o corpo sabe o que faz pra se regenerar e se curar. Tem cicatriz que ainda dói durante muito tempo, tem outras que fazem você ficar com uma parte do corpo completamente insensível. Isso tudo a gente só sabe depois que o machucado fecha e vira uma marca. Tem uns que somem com o tempo, tem outros que ficam pra sempre pra lembrar do que aconteceu.

E tem que tomar cuidado com o machucado pra não ferir de novo antes da cicatrização completa. Pq aí qualquer arranhãozinho pode parecer uma tragédia. Então toma cuidado pq tem também aquele curativo que a gente acha que vai fazer bem e gruda na ferida e machuca tudo de novo. Não dá certo querer apressar o tempo do seu corpo. Só o que nos resta é relaxar, curtir o molho que a ferida faz a gente passar, cuidar da gente mesmo pq só a gente sabe do que realmente precisa pra ficar confortável enquanto passa por um processo de cura.




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