terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Sorte

Uma vez, andando pela Av. Paulista com um grupo de amigas, encontramos um daqueles macaquinhos que tira a sorte. Não me lembro quanto pagamos na época, mas foi bem baratinho. O rapaz girava uma manivela e uma musiquinha embalva o macaquinho que pegava um papel e nos entregava na mão.

Aruumando uma carteira antiga encontrei esse papel, tantos anos depois. Sou muito impressionada com esse tipo de coisa e não acredito muito em coincidências. Por que será que dentre tantos papéis logo aquele tinha sido o meu? Por que o meu texto era tão bonitinho e meigo enquanto os de algumas de minhas companheiras eram, no mínimo, desagradáveis. Acredito nessas bobagens, tenho que admitir.

A primeira parte tinha muito de mim mesmo. A segunda parte, nem tanto. Descrevia, na verdade, uma situação que nunca acontecera e que naquela época eu julgava impossível de acontecer. Pois bem, guardei o bilhete e nunca mais me lembrei dele.

Ontem, quando abri de novo o papel e li os seus dizeres, quase caí para trás. Não é que toda aquela parte que eu não reconheci aconteceu exatamente como estava escrito? Sempre que acontece uma coisa dessas minhas crenças se fortalescem ainda mais, não tem jeito. Acho mesmo que o macaquinho, naquele dia, tirou a minha verdadeira sorte.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Compulsão

Estava conversando um dia desses com a minha irmã sobre alguns dos meus (maus) costumes. Ultimamente estou bem feliz pois consegui deixar de lado minha metade consumista ao extremo e estou há um pouco mais de seis meses sem fazer grandes aquisições. Tirando um tênis que comprei há uns três meses, por que estava precisando, não compro sapatos há um bom tempo. Bolsas então, nem pensar. Entrei na liquidação da Zara e não comprei nem uma calça jeans (e isso era impensável até uns tempos atrás, aliás, minha última compra grande foi na promoção do meio do ano na Zara mesmo).

Voltando a conversa, cheguei a uma conclusão catastrófica: não consigo viver sem uma compulsão. Na verdade, troco uma pela outra. Quando não compro, como, e vice-versa. Estou há seis meses sem comprar, mas comendo feito uma porca. Resultado: estou gorda e mal vestida. Foi aí que minha irmã entrou com um comentário extremamente pertinente. Segundo ela eu tenho que tentar inverter minhas compulsões, comprar roupas, bolsas e sapatos com o dinheiro que gasto em comida e deixar de comer. Assim ficarei magrinha e chiquérrima.

Infelizmente, no entanto, não existe um botão onde eu mude esse meu comportamento. De qualquer maneira, estou empenhada em fazer essa mudança. O ano novo veio com um novo conceito de decisões e agora estou agindo por trimestres. Essa é uma das metas a serem alcançadas até março, no meu planejamneto anual. Espero que o cronograma seja cumprido.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Distância

Minha irmã está indo embora nesse fim de semana. Passou numa residência em São Paulo e vai morar lá durante pelo menos dois anos. Estou muito feliz por ela, mais feliz por ela ir fazer algo que sempre sonhou do que triste por ela não estar mais todos os dias do meu lado.

Não sei se é pelo costume, mas não vejo a distância geográfica como um problema em relaçoes de amizade. Namorar a distância deve ser ruim, por que namoro tem toda uma parte que exige a presença física, e eu não sei se ia conseguir ficar muito tempo com um namorado longe. Mas amigo é diferente. E minha irmã, apesar de todas as brigas e muito por causa delas, é uma das minhas melhores.

Digo que sou acostumada por que meu pai sempre esteve muito longe de mim e dos meus dois irmãos mais novos, geograficamente, mas participou efetivamente da nossa criação. Sempre esteve muito presente na nossa vida, apesar da distância. Conheço muitos pais que moram com filhos na mesma casa e não tiveram influências tão positivas em seus filhos como o meu pai.

Assim, posso dizer, que não acho que a relação com minha irmã ficará diferente por ela estar longe. Sei que será bem diferente, afinal, desde que ela nasceu (eu tinha um ano, então desde que eu me entendo por gente) nós dividimos tudo: mãe, pai, quarto, brinquedos, pacotes de biscoito, amigos. Mas sei que continuaremos presentes uma na vida da outra, como meu pai nos ensinou.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Anarquia

Segundo o meu pai esse fragmento de texto define o pricípio da anarquia. Dessa maneira posso me considerar uma anarquista, eu acho.

Assim que li lembrei dele. Peguei logo uma caneta e copiei do livro. Acho que às vezes as pessoas escrevem as coisas e não tem noção da profundidade do que escreveram, mas às vezes tem sim. Não sei qual foi esse caso. De qualquer maneira o livro é bom e estou apenas no começo. Tomara que tenha outras pérolas como essa.

"Contanto que o homem tenha coragem de rejeitar o que a sociedade lhe diz para fazer, pode viver a vida segundo seus próprios termos.
E para quê?
Para ser livre.
Mas livre para quê?
Para ler livros, para escrever livros, para pensar."


- Desvarios no Brooklin - Paul Auster

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Problemas!?!

Voltei a trabalhar e agora só faço isso o dia inteiro! Justo, vocês podem dizer, já que o salário é pago pra isso. Sim, eu respondo, mas nem respirar direito eu ando conseguindo!!!

Durante o final do ano as pessoas param, relaxam e deixam os problemas par serem resolvidos no ano novo. Poisé, é aí que eu entro. Se fosse para dar um nome real ao cargo que eu ocupo, poderíamos dizer que sou uma "resolvedora de problemas". Ultimamente, no entando, tenho mais problemas (dos outros) do que tempo de resolvê-los. Felizmente adoro quando isso acontece.

Fico por aqui pois estou sem tempo de escrever mais do que isso (ainda estou espantada de ter conseguido escrever alguma coisa!). Volto então aos meus problemas!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Férias! (voltando das...)

Um pouco mais de dez dias de férias... Pensei que seria pouco, mas foi o suficiente. Não ia reclamar se tivesse que passar mais uma semana de pernas pro ar acordando ao meio dia, mas esses ultimos dias valeram a pena.

Não fiz nada do que tinha programado. Queria viajar e não viajei. Queria ir a praia todos os dias, andar na orla e levar o cachorro pra passear. Comer melhor, dormir melhor. Nada disso.

No final, fiz farra quase todos os dias, bebi demais, comi demais, acordei tarde, vi muito mais tv do que de costume, acabei de ler um livro que tinha começado há algum tempo (alguma coisa produtiva, pelo menos), fui passear no Bomfim, fui na praia uma vez só, levei o cachorro pra passear uma vez só também. Posso dizer que minhas férias foram maravilhosas.