terça-feira, 2 de junho de 2009

Começando o dia

Acordo já atrasada e saio correndo. São vinte pras nove e tenho esses preciosos vinte minutos para atravessar quase toda a cidade. O trânsito está caótico, pra variar. Uma menina que eu tenho certeza que acabou de tirar a careteira morre o carro a cada sinal e rouba alguns minutos que eu já não tenho. Um caminhão no meio da pista não deixa ninguém passar e não acelera a mais do que 50km/h. Estou Minha paciência ficou no ultimo sinal onde, numa manobra louca e arriscada, ultrapassei a infante ao volante. Eu e mais uns cinco buzinam para o caminhão, que parece não se importar. Mas uma manobra radical e ultrpasso também o caminhão. Os engarrafamentos vem em vão por causa de curvas fechadas, ladeiras e vovós ao volante. Não, nenhum acidente. Engarrafamentos aqui quase nunca são sinônimo de acidente. Finalmente chego ao meu destino, ou quase. Dou duas voltas na frente do prédio e nenhuma vaga. A não ser que eu queira andar alguns quilômetros, vou ter que dar um jeito. Resolvo trancar alguns carros na frente do prédio, afinal, todos sabem o meu telefone e qualquer coisa basta ligar que eu tiro o carro. Paro o carro e entro. Conto o final da minha história a uma amiga que se oferece encarecidamente para que eu tranque apenas o carro dela. Aceito a oferta, mudo de vaga e vou trabalhar.

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