quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quase

Corro, corro e nunca chego onde quero chegar. Me estico, mes espicho, e não alcanço. Vou de bicicleta, de ônibus ou de carro, mas chego sempre tarde. Dou pulinhos feito uma debilóide, e ainda assim não consigo pegar. Nem de pezinho, nem subindo num banquinho.

Tento muito, tento sempre. Ainda que não consiga, não deixo de tentar. Não quero deixar de tentar. No dia que eu parar de tentar, morro.

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